Seja bem-vindo a este blog!


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Criado com o intuito de partilhar momentos de criatividade, numa vertente poético-fotográfica, este espaço é aberto à visitação de todos os interessados no resultado que a metamorfose das emoções possibilita.

Atrevo-me, pois, a pendurar nas "paredes" desta minha "sala de visitas", o que constitui o acervo da minha galeria de lembranças.

Obrigado pela sua visita!

Agnaldo Lima


segunda-feira, 30 de abril de 2012

domingo, 29 de abril de 2012

X -um olhar estrangeiro sobre lisboa






fotografia © agnaldo lima


Igreja e Convento de São Vicente de Fora,
padroeiro da cidade de Lisboa, no bairro da Graça,
visto da Praça Portas do Sol.











sábado, 28 de abril de 2012

IX - um olhar estrangeiro sobre lisboa






fotografia © agnaldo lima


(em primeiro plano)
Detalhes de um edifício da Costa do Castelo, 
visto do Miradouro da Graça;
(ao fundo e à direita) 
detalhe da ponte 25 de Abril, sobre o rio Tejo





sexta-feira, 27 de abril de 2012

VIII - um olhar estrangeiro sobre lisboa






fotografia © agnaldo lima


Foto tirada do Miradouro da Graça
vista aérea com destaque para o Hospital São José; 
(ao longe e à esquerda) 
Jardim Botânico,
(ao longe e à direita) 
Parque Eduardo VII; 
(mais ao longe e ao centro) 
Torres do Centro Comercial das Amoreiras;

quinta-feira, 26 de abril de 2012

VII - um olhar estrangeiro sobre lisboa






fotografia © agnaldo lima


Jardim dos Poetas - Miradouro São Pedro de Alcântara
(Bairro Alto)
(à esquerda) tecto da Estação-CP do Rossio, 
(ao fundo) Catedral da Sé e rio Tejo



quarta-feira, 25 de abril de 2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

V - um olhar estrangeiro sobre lisboa






fotografia © agnaldo lima


Baixa de Lisboa, 
Rua do Carmo (em primeiro plano), 
Praça do Rossio e estátua de D. Pedro IV (ao centro), 
Miradouro da Senhora do Monte (ao fundo, à direita),
vistos do do Elevador de Santa Justa








segunda-feira, 23 de abril de 2012

IV - um olhar estrangeiro sobre lisboa






fotografia © agnaldo lima


Baixa de Lisboa, 
Igreja de São Nicolau (ao centro), 
Sé Catedral (ao fundo)
Rio Tejo (à direita), 
vistos do Miradouro São Pedro de Alcântara - Bairro Alto




domingo, 22 de abril de 2012

III - um olhar estrangeiro sobre lisboa






fotografia © agnaldo lima


ao fundo (esquerda) Igreja e Convento da Graça, 
(direita) Castelo de São Jorge, 
vistos do Miradouro São Pedro de Alcântara - Bairro Alto;
em primeiro plano telhado da Estação da CP-Rossio




sábado, 21 de abril de 2012

II - um olhar estrangeiro sobre lisboa






fotografia © agnaldo lima


Igreja, Convento e Miradouro da Graça, 
vistos do Miradouro São Pedro de Alcântara - Bairro Alto;
em primeiro plano, Hospital São José



os passos, distribuindo rastos,

adivinham o chão, por onde se desenham,

tornando-se, assim, cúmplices do olhar;

o olhar desnuda a cidade,

resgatando à luz, detalhes que o tempo esqueceu.

os passos são leves, calmos, não ligeiros;

o olhar minucioso analisa,

pois nada deve escapar à um olhar estrangeiro.




texto © agnaldo lima





I - um olhar estrangeiro sobre lisboa - (mensagem aos seguidores)






Caros Seguidores do blog 


Metamorfose de um Olhar


Obrigado pela fidelidade da vossa visita!

Vossa presença tem sido o combustível que alimenta este blog, mantendo a sua chama acesa e contribuindo, assim, para que me sinta motivado a experimentar novos caminhos; caminhos, através dos quais possa mostrar o resultado da minha criatividade, onde a imagem e a palavra possam andam de mãos dadas, num objectivo maior - tocar a emoção das pessoas.

O projecto, que ora se inicia, tem como finalidade mostrar a cidade de Lisboa; uma Lisboa vista através da minha objectiva, através da minha forma de vê-la... de senti-la... de amá-la.

Partilho esse olhar com quem já a conhece e com quem nunca a tenha visitado, para que possam apreciar a beleza desta lusitana cidade, plantada à beira do Tejo.

Divido, pois, convosco "um olhar estrangeiro sobre lisboa".

Com os meus melhores cumprimentos,


Agnaldo Lima
http//metamorfosedeumolhar.blogspot.com






sexta-feira, 20 de abril de 2012

XIX - texturas






fotografia © agnaldo lima



na bagagem, levo a lembrança, 

eterno alimento da minha alma silenciosa, 

do meu ser solitário; 

flor desabrochada que o meu coração colheu na tua primavera, 

numa noite qualquer do meu outono 

e que se perpetuará além de todas as estações.


 texto © agnaldo lima





quinta-feira, 19 de abril de 2012

XVIII - texturas






fotografia © agnaldo lima



este é o teu esconderijo, a tua protecção, o teu território, 

o lugar mais seguro onde poderás chorar  o teu pranto, 

rir o teu riso e afugentar a fúria que te consome, 

com a certeza de um abandono selvagem de alma torturada, 

como um animal em extinção. 

dorme, pois, 

distendido e sem medo no aconchego desse silêncio, 

povoado por intermináveis estrelas cadentes 

e fogos de artifício.


 fotografia © agnaldo lima





quarta-feira, 18 de abril de 2012

XVII - texturas






fotografia © agnaldo lima


 
abres a janela e acenas-me com a tua mão de dedos sonolentos, 

enquanto o teu cheiro espalha-se intenso e febril 

com a brisa que a noite fabrica. 

do teu olhar, um azul de mar derrama-se sobre a cidade, 

inundando  a noite como um tapete oriental. 
 
com a mão indecisa,  respondo ao teu aceno 

e o meu olhar prateado salpica sobre ti, gotas de silêncio.


 texto © agnaldo lima




terça-feira, 17 de abril de 2012

XVI - texturas






fotografia © agnaldo lima



meu corpo rasga, sem compaixão, a escuridão do  quarto;
 
cacos de sono, mal despertados, 

caem pelo caminho com ruídos de espelhos partidos.

um vestígio de claridade   

insiste em entrar  pelas vidraças das janelas, 

espalhando  um brilho pálido como se a noite estivesse doente.


texto © agnaldo lima





segunda-feira, 16 de abril de 2012

XV - texturas






fotografia © agnaldo lima


 
duas grossas lágrimas, húmidas e redondas 

explodem entre tu e eu, 

criando um oceano intransponível de ondas gigantescas. 

o sal queima-me os lábios 

e a tua voz chega-me longínqua 

como se murmurasses de um outro continente qualquer.



 texto © agnaldo lima




domingo, 15 de abril de 2012

XIV - texturas






fotografia © agnaldo lima


 
acordo, no meio da noite, 

envolvido pelo silêncio que a cidade destila.

através desse silêncio, cruzo com o teu, o meu olhar;

um espelho de azul e prata cobre a cidade 

como se a lua tivesse vindo banhar-se 

nas águas azuis dos teus mares.


texto © agnaldo lima




 

sábado, 14 de abril de 2012

XIII - texturas






fotografia © agnaldo lima


 
sinto no teu olhar  segredos escondidos à sete chaves, 

como se o mundo fosse um eterno carrasco a degolar-te 

à cada segundo da tua existência.

e, vejo, na tua trémula mão, o gesto,

 de quem,  também, deseja partir numa espaço-nave de prata.


 texto © agnaldo lima






sexta-feira, 13 de abril de 2012

XII - texturas






fotografia © agnaldo lima


 
pelas ruas, notívagos dançam, cambaleantes, 

saboreando as últimas migalhas, antes que o sol apareça; 

outros continuarão, cambaleantes, no seu bailado, 

mesmo à luz do dia, 

pois a sua escuridão é tão profunda 

que nem o sol os fará perceber de que a noite terá acabado.


 texto © agnaldo lima






quinta-feira, 12 de abril de 2012

XI - texturas






fotografia © agnaldo lima



o silêncio é tudo o que tenho para oferecer;

a negação das palavras é o invólucro no qual me escondo

e a ti me entrego, terno e subtil,

para que, também, o teu silêncio cale na minha garganta 

 o grito que romperia os tímpanos de toda a cidade.



texto © agnaldo lima




quarta-feira, 11 de abril de 2012

X - texturas






fotografia © agnaldo lima




na decisão do passo, a certeza da não volta… 

a noite é fria e o caminho, longo a percorrer.

em quantos altares terás, ainda, de ajoelhar 

para manteres o coração cheio de esperanças?...

  
texto © agnaldo lima




 

terça-feira, 10 de abril de 2012

IX - texturas

fotografia © agnaldo lima



 
caminhar sem rumo, por ruas desertas, tendo as pedras das calçadas como espelho da própria sombra. 

é como se, na noite, as ruas se transformassem em rios silenciosos e cheios de mistérios, sobre cujo espelho d’água/luz caminha o fotógrafo, o poeta, o errante, repetindo o milenar gesto do mestre, a caminhar sobre as águas.

que buscam esses errantes seres, silenciosos e escondidos no anonimato da noite?... a quem procuram?... por quem esperam?...

as esquinas se repetem, tais guardiãs desse silêncio, cortado apenas, pelo rumor de passos, dos passageiros da noite, ora acelerados, ora tranquilos. 

é nesse ambiente, repleto de silêncios, mistérios e de espantos que a objectiva bebe, sem pedir licença, a luz com a qual, transformada em tinta, o fotógrafo escreve sobre a película.

enquanto isso, dormem em cubículos, os homens cansados. 

um cão ou outro, ladra, o vento ruge, a noite passa. 

com os primeiros raios de sol,surgem as imagens que, permanecem em silêncio, tais testemunhas estupefactas.

texto © agnaldo lima





segunda-feira, 9 de abril de 2012

VIII - texturas






fotografia © agnaldo lima



de tanto deixar o meu coração correr,

de lembrança em lembrança,

um dia, olhei-me nos olhos e descobri o alento;

um alento cheio de paz.

 

texto © agnaldo lima




domingo, 8 de abril de 2012

VII - texturas - Votos de Feliz Pascoa






Caros seguidores,


Desejo a todos uma Feliz Páscoa!

Obrigado pela fidelidade da vossa visita.

Com os melhores cumprimentos,


Agnaldo Lima 




VI - texturas






fotografia © agnaldo lima



 existem almas que, 

por não suportarem a eloquência dos 

sentimentos que lhe são dedicados,

recolhem-se ao silêncio e desaparecem; 

as outras ficam no ancoradouro das ausências, 

estupefactas, como se tivessem sido traídas. 

em ambos os casos, recolhem-se à solidão, 

mostrando, assim, 

quão efémera é a perenidade de certas relações.


texto © agnaldo lima