fotografia © agnaldo lima
existem almas que,
por não suportarem a eloquência dos
sentimentos que lhe são dedicados,
recolhem-se ao silêncio e desaparecem;
as outras ficam no ancoradouro das ausências,
estupefactas, como se tivessem sido traídas.
em ambos os casos, recolhem-se à solidão,
mostrando, assim,
quão efémera é a perenidade de certas relações.
texto © agnaldo lima
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