fotografia © agnaldo lima
meu corpo rasga, sem compaixão, a
escuridão do quarto;
cacos de sono, mal
despertados,
caem pelo caminho com ruídos de espelhos partidos.
um vestígio
de claridade
insiste em entrar pelas vidraças das janelas,
espalhando um brilho pálido como se a noite estivesse
doente.
texto © agnaldo lima
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