by
Agnaldo Lima
Foto 1 ⓒ AgnaldoLima
O tempo, tal um pintor com patas de elefante
e asas de condor, sobrevoa as superfícies com os seus pincéis de cores mortas
e, num bailado lento mas decisivo, apaga o brilho das cores, alterando as
texturas.
O sol, a chuva, o calor e a humidade, fiéis
comparsas, colaboram nesse ininterrupto processo de inevitável transformação.
Portas, janelas, paredes, canos de esgotos e
outras superfícies, em Lisboa, inspiraram-me estas imagens, cujo resultado,
devido ao seu teor, decidi chamar de “A Cor do Tempo”.
Agnaldo, eu não consigo deixar de ser criança e assim que li as tuas palavras, comecei logo a imaginar o tempo, como se de um conto de fadas se tratasse e ele fosse um gigante gordo e balofo, soprando pó de aguarelas e estrelas pelos sitios onde os homens se esquecem de ir... Que maravilha! Manuela 30/12/2011
ResponderEliminarObrigado, Manuela. Sinto-me gratificado pelo simples facto de, através desta imagem, ter tocado a tua emoção. Sê criança, sempre, mesmo que o tempo te induza a mudar. Bjs.
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